Nos delitos de violência sexual, a palavra da vítima é uma das provas mais importantes, o que torna imprescindível que o relato seja o mais fidedigno e detalhado possível. O método tradicional para conduzir entrevistas tem se mostrado insuficiente, por tender a manipular a narrativa da vítima e causar sua revitimização. Isso se agrava quando a vítima é criança ou adolescente. O presente artigo mostra como a Entrevista Cognitiva, método elaborado por dois norte-americanos,  evoluiu na quantidade e qualidade de informações obtidas, além de fazer com que a vítima veja o Judiciário como local de defesa de seus direitos, não de violação.

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